RPM vem com uma nova proposta, mais coletiva e mais harmoniosa que as tentativas das últimas voltas da banda.

Dioy Palonne "O que nós estamos fazendo agora tem novo formato, que é a nova ideia da banda"


Volta do rock

Para Dioy, a volta da RPM faz parte de uma tendência de resgate do rock, buscando as referências dos anos 80, época do auge do rock no Brasil.

“Eu acho que a gente está numa curva, numa ascendente. A movimentação, a carência, o que está fervilhando por trás disso tudo que está acontecendo não é igual aos anos 80 - porque aquilo era uma coisa muito espontânea, era mundial – mas a gente sente que tem um quê daquela coisa toda, o vapor é igual, a quantidade não é igual, mas eu vejo um momento de virada.”

Mas, segundo Dioy, a banda pretende reviver o sucesso que teve nos anos 80 com uma nova proposta, mais coletiva e mais harmoniosa que as tentativas das últimas voltas da RPM.

“O que nós estamos fazendo agora tem novo formato, que é a nova ideia da banda. O Nando [Fernando Deluqui] também canta, nós estamos abrindo vozes, vocais que não existiam no RPM. Nada muito radical, não estamos mudando arranjos, o Luis tá lá, o Nando tá lá - é ele o cara que é dono daquela guitarra no começo de rádio pirata - o P.A. é o dono da bateria. Tá tudo lá, a única diferença é que, ao invés de a gente focar em uma figura de instrumenta ou vocalista, agora é o contrário, a gente quer focar em “multicantores” , isso fica até maior, mais legal, a obra é valorizada”, explicou o novo vocalista da RPM.