O Radio Pirata ao vivo, o fenômeno nacional que mudou o rock nacional.
RPM foi um estouro em 1986, sendo capa de todas as revistas, estava em todos os programas de TV´s, rádios, elevou Paulo Ricardo à Sex Symbol, e tendo todos os seus shows superlotados.
A banda estava em gigantesca evidência e em seu ápice, tanto que ainda em 1986 foi tema do programa Globo Repórter, da Rede Globo, numa edição especial só falando do grupo. A banda que só tocava em danceterias, dali em diante teve outra realidade, só se apresentava em ginásios e estádios, com megaprodução nos seus shows e levando os fãs à loucura.
Radio Pirata ao vivo, o show.
São 09 faixas em aproximadamente 37:30 min, com muito Rock N’ Roll, grandes sucessos e uma superprodução nos bastidores, contando inclusive com Ney Matogrosso como diretor do show.
A formação da banda foi a tradicional e mais famosa com Paulo Ricardo (Vocal / Baixo), Luiz Schiavon (Teclados / Piano), Fernando Deluqui (Guitarra) e Paulo Pagni (batería)
Faixas:
1. “Revoluções Por Minuto” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon) – 4:26
2. “Alvorada Voraz” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Paulo “PA” Pagni) – 3:42
3. “A Cruz e a Espada” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon) – 3:17
4. “Naja” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon) – 3:47
5. “Olhar 43” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon) – 3:11
6. “Estação No Inferno” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon) – 3:20
7. “London, London” (Caetano Veloso) – 4:39
8. “Flores Astrais” (João Ricardo, João Apolinário) – 3:34
9. “Rádio Pirata” (Paulo Ricardo, Luiz Schiavon) – 7:33 / “Light My Fire” (Música Incidental).
Falar desse álbum é praticamente falar de uma coletânea da banda, pois mesmo com 9 faixas, todas foram muito executadas, mas vamos falar de cada uma delas. “Revoluções Por Minuto” é umas das faixas do primeiro álbum que está nesse segundo e é a canção que batiza a banda. Um dos maiores sucessos do RPM e um dos primeiros a serem lançados, pois em 1984 foi lançado em compacto antes do disco sair.
Com sua letra maravilhosa e falando da situação política mundial daquela época, com suas revoluções e consequências, é uma canção marcante que é muito atual, mesmo em 2018, com mais de 30 anos de seu lançamento.
Uma curiosidade é que ela foi gravada sem um baterista, pois naquele momento Charles Gavin saiu da banda e foi para os Titãs. Schiavon usou uma bateria eletrônica programa por ele mesmo. É um dos clássicos da banda e do rock nacional.
“Alvorada Voraz” foi lançada nesse disco e acabou se tornando um grande sucesso do RPM, é mais uma daquelas canções com forte referência à política brasileira, guerras, ditadura e toda a corrupção que há nesse meio. Paulo Ricardo compôs a letra durante a turnê de “Revoluções Por Minuto”. Com direito a videoclipe no Fantástico, da Rede Globo, o RPM já estava na crista da onda do rock nacional e crescia cada vez mais.
“A Cruz e a Espada” é mais uma do primeiro álbum da banda, a gravação ao vivo da canção ficou espetacular, com um arranjo muito bem feito, Luiz Schiavon mostrando todo o seu brilhantismo nos teclados e Paulo Ricardo com seu vocal rasgado, deram uma revitalização à canção. É um dos maiores sucessos do RPM, sendo inclusive regravada por diversos outros artistas.
Essa canção tem uma versão belíssima de 1996, quando Paulo Ricardo fez um dueto maravilhoso com Renato Russo e incluiu a canção em seu terceiro álbum solo, “Rock Popular Brasileiro”, diria que é uma das mais belas canções da história da Música Popular Brasileira.
“Naja” é a única canção instrumental do disco e uma das novidades da banda nesse trabalho, Schiavon mostra porque é um dos melhores tecladistas da história do país, com muito talento, técnica e sensibilidade, criou um arranjo muito bem feito e conseguiu colocar a guitarra de Fernando Deluqui e a bateria de PA em sincronia, porém, sempre tendo o teclado com base forte da canção.
“Olhar 43” foi lançada no primeiro disco da banda e foi uma febre nas discotecas, muito graças à sua letra bem ousadas e fora daquele padrão da época e que acabou caindo nas graças do público, novamente é o teclado de Schiavon que dá o tom da canção e ela segue num ritmo bem acelerado e certeiro, o vocal de Paulo Ricardo deu o entusiasmo que a letra exigia, Deluqui com a base de guitarra necessária e PA mandando muito bem na bateria, num ritmo marcado e dando toda a força que a canção exigia. Um dos maiores sucessos da história do rock nacional e até hoje tocado em festas, bares e shows.
“Estação no Inferno” também do primeiro disco, é uma música mais sombria e que fala de um amor mal correspondido, mas ao vivo ficou bem elaborada.
“London, London” é uma canção de Caetano Veloso que a compôs durante seu exílio na capital inglesa e que o RPM decidiu regravar para esse novo disco, o resultado foi um estrondoso sucesso nas rádios. Vale lembrar que a canção foi gravada durante um show e não havia sido lançada oficialmente pela banda.
É uma das melhores performances de Luiz Schiavon e Paulo Ricardo no RPM, com um arranjo incrível, a dupla consegue dar uma alma nova à canção e não deixar nada a desejar da versão original.
“Flores Astrais” é uma canção da extinta banda Secos & Molhados, da qual Ney Matogrosso fez parte e que o RPM admirava muito, a versão ao vivo também ficou muito boa, mas não foi exatamente um grande sucesso com o RPM.
E fechando esse clássico álbum, nada melhor que um dos hinos do rock nacional, “Radio Pirata”, um mega sucesso da banda e que ao vivo ficou espetacular!
É a canção mais longa do álbum (7:33) pois conta com a música “Light My Fire” do The Doors, na mesma canção, é a canção que Paulo Ricardo apresenta a banda ao público e o povo vai ao delírio.
Sua letra que mostra bem o que a banda sentia em 1985, a sua revolução juvenil que queria tomar o poder da música, invadir o mercado. Fala da ditadura nas rádios, que tocavam bem mais músicas internacionais e isso incomodava muito a Paulo e Schiavon.
É a canção que mostra como a banda e seus integrantes eram excelentes, como Schiavon dominava os teclados e sintetizadores, Deliqui com grandes riffs de guitarra, PA batendo firme na bateria e Paulo Ricardo muito constante nos vocais. Tremendo sucesso, muito tocado até hoje e uma das preferidas dos fãs.
“London, London” é uma canção de Caetano Veloso que a compôs durante seu exílio na capital inglesa e que o RPM decidiu regravar para esse novo disco, o resultado foi um estrondoso sucesso nas rádios. Vale lembrar que a canção foi gravada durante um show e não havia sido lançada oficialmente pela banda.
É uma das melhores performances de Luiz Schiavon e Paulo Ricardo no RPM, com um arranjo incrível, a dupla consegue dar uma alma nova à canção e não deixar nada a desejar da versão original.
“Flores Astrais” é uma canção da extinta banda Secos & Molhados, da qual Ney Matogrosso fez parte e que o RPM admirava muito, a versão ao vivo também ficou muito boa, mas não foi exatamente um grande sucesso com o RPM.
E fechando esse clássico álbum, nada melhor que um dos hinos do rock nacional, “Radio Pirata”, um mega sucesso da banda e que ao vivo ficou espetacular!
É a canção mais longa do álbum (7:33) pois conta com a música “Light My Fire” do The Doors, na mesma canção, é a canção que Paulo Ricardo apresenta a banda ao público e o povo vai ao delírio.
Sua letra que mostra bem o que a banda sentia em 1985, a sua revolução juvenil que queria tomar o poder da música, invadir o mercado. Fala da ditadura nas rádios, que tocavam bem mais músicas internacionais e isso incomodava muito a Paulo e Schiavon.
É a canção que mostra como a banda e seus integrantes eram excelentes, como Schiavon dominava os teclados e sintetizadores, Deliqui com grandes riffs de guitarra, PA batendo firme na bateria e Paulo Ricardo muito constante nos vocais. Tremendo sucesso, muito tocado até hoje e uma das preferidas dos fãs.
Enfim, depois disso posto, “Rádio Pirata – Ao Vivo” é o disco ao vivo mais vendido dos anos 80 e um dos mais vendidos de todos os tempos na música brasileira com mais de 3 milhões de cópias vendidas, levando o RPM a ser uma das bandas mais populares e mais bem sucedidas do Brasil, quebrando todos os recordes de vendas naquele momento.
Os fãs ficam com a obra da banda que é maravilhosa e deixou muita saudade daqueles tempos de febre coletiva no país, “Rádio Pirata – Ao Vivo” é pra escutar sem parar e uma ótima iniciação ao que foi uma das maiores banda de rock do Brasil.