O encontro entre o RPM, a banda de rock de maior sucesso do momento nos anos 80, e Milton Nascimento, uma das grandes referências da MPB.
O final de 1986 e o início de 1987 foram marcados pelas férias, dos integrantes do RPM.
Paulo Ricardo e P.A. foram juntos para Tókio, Amsterdã e Nova York. Luiz Schiavon resolveu ir para os Estados Unidos.
Assista a materia no video a seguir
Em 10 de junho de 1987, a gravadora CBS organizou uma coletiva de imprensa em dois andares do Hotel Caesar Park, em Ipanema, para o lançamento de um EP, contendo duas músicas.
A parceria, que poucos haviam pensado que pudesse ocorrer, era do RPM com Milton Nascimento.
Foi uma verdadeira reviravolta no mercado fonográfico brasileiro. Mais de quarenta jornalistas compareceram à coletiva organizada pela gravadora.
No livro revelações por minuto, de Marcelo Leite de Moraes, esse episódio é narrado.
Para quem quiser comprar o livro deixamos o link aqui: https://www.amazon.com.br/Revela%C3%A7%C3%B5es-Minuto-Marcelo-Leite-Moraes/dp/8504011615
A parceria teve início quando o RPM esteve em Los Angeles, para a mixagem do disco Rádio pirata ao vivo.
Os quatro músicos aproveitaram uma folga nas gravações e, acompanhados do produtor Mazzola, foram assistir ao show de Milton Nascimento naquele país.
Paulo Ricardo, Luiz, Fernando e P.A. foram recebidos pelo Milton nos camarins após o show, conversaram por um longo tempo e resolveram fazer algo juntos.
Um ano depois, em abril de 1987, começaram as gravações para o disco que conteria as duas faixas.
O disco foi lançado com uma tiragem inicial de 100 mil cópias, o que já representava o Disco de Ouro.
As canções traziam variações para o rock e a MPB, numa mistura interessante que não foi bem entendida pelos jornalistas na coletiva de lançamento.
"A ideia da gravação com o Milton foi do Mazzola. Ele queria dar prestígio ao RPM colocando-os ao lado de um ícone da MPB. Mas de qualquer forma, agregou à carreira da banda.
Após a execução do trabalho, Paulo Ricardo comenta a parceria.
"Para nós foi muito legal. Mas não foi uma boa idéia.
Fomos muito criticados. O Milton, por se aliar aos roqueiros, e nós, por nos emepebizar. O trabalho foi muito legal, mas ocorreram essas críticas".
Contudo, a parceria entre o RPM e Milton Nascimento parou por aí. Não tiveram nenhuma participação em shows ou outro disco. Nos shows do RPM, P.A. fazia as vezes de Milton e, em alguns shows, a voz do cantor era apresentada em playback.
A parceria, que poucos haviam pensado que pudesse ocorrer, era do RPM com Milton Nascimento.
Foi uma verdadeira reviravolta no mercado fonográfico brasileiro. Mais de quarenta jornalistas compareceram à coletiva organizada pela gravadora.
No livro revelações por minuto, de Marcelo Leite de Moraes, esse episódio é narrado.
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A parceria teve início quando o RPM esteve em Los Angeles, para a mixagem do disco Rádio pirata ao vivo.
Os quatro músicos aproveitaram uma folga nas gravações e, acompanhados do produtor Mazzola, foram assistir ao show de Milton Nascimento naquele país.
Paulo Ricardo, Luiz, Fernando e P.A. foram recebidos pelo Milton nos camarins após o show, conversaram por um longo tempo e resolveram fazer algo juntos.
Um ano depois, em abril de 1987, começaram as gravações para o disco que conteria as duas faixas.
O disco foi lançado com uma tiragem inicial de 100 mil cópias, o que já representava o Disco de Ouro.
As canções traziam variações para o rock e a MPB, numa mistura interessante que não foi bem entendida pelos jornalistas na coletiva de lançamento.
"A ideia da gravação com o Milton foi do Mazzola. Ele queria dar prestígio ao RPM colocando-os ao lado de um ícone da MPB. Mas de qualquer forma, agregou à carreira da banda.
Após a execução do trabalho, Paulo Ricardo comenta a parceria.
"Para nós foi muito legal. Mas não foi uma boa idéia.
Fomos muito criticados. O Milton, por se aliar aos roqueiros, e nós, por nos emepebizar. O trabalho foi muito legal, mas ocorreram essas críticas".
Contudo, a parceria entre o RPM e Milton Nascimento parou por aí. Não tiveram nenhuma participação em shows ou outro disco. Nos shows do RPM, P.A. fazia as vezes de Milton e, em alguns shows, a voz do cantor era apresentada em playback.