A história de Paulo Pagni, um dos maiores bateristas do rock nacional

Paulo PA Pagni, o motor de uma das maiores bandas do rock nacional.




Conheceu o rock quando tinha 11 anos, enquanto ouvia Led Zeppelin na rádio. Tocava bateria, teclado, guitarra, era cantor, compositor, produtor musical, participou de bandas de rock, de metal e reggae, amante da natureza e dos animais, seus amigos o destacavam por sua humildade e simplicidade.

Hoje você vai conhecer a história de um dos maiores bateristas da história do rock nacional, mas acima de tudo, um artista com alma de criança, que foi o motor de uma das mais importantes bandas do rock nacional.

Assista o documentário a seguir.



Paulo Antonio Pagni nasceu em 1º de junho de 1958, embora o conheçamos por sua faceta musical, estudou na Faculdade de Economia, quando faltava apenas um ano para terminar, decidiu desistir para se dedicar integralmente à música.

A maioria de nós o conhece pelo trabalho no RPM, mas ele teve uma carreira como cantor, fez música em inglês na banda Neanderthal, teve sucesso no Brasil e uma carreira incipiente no exterior.

Crepúsculo, Companhia ilimitada, Kokamonga, Mobilis Stabilis, Tchucbandionis, MAPA, Wally e PR5, foram algumas das bandas em que participou, e hoje voce vai conhecer alguns desses trabalhos.

Aos 11 anos, juntamente com alguns amigos da escola, criou a sua primeira banda, chamada Crepúsculo, embora fossem sobretudo covers, tinham algumas músicas da sua autoria.

Desde os 15 anos já tocava na noite, foi assim até os 20 anos, formou a banda “compañía ilimitada”, junto com Luiz de Boni, onde tocou em diversos bares de São Paulo fazendo diversos covers, com o dinheiro que conseguiu juntar, viajou por 3 meses pelos Estados Unidos com Luiz de Boni.

Teve estúdios de gravação, o primeiro chamado Planeta Guillis nos anos 80, nos anos 90 foi dono do estúdio "Caverna", antes de ingressar no RPM, tocou em 6 bandas ao mesmo tempo.

Foi uma época muito louca, por exemplo ele chegou a trabalhar em um circo, onde fazia alguns sons nos bastidores na apresentação dos palhaços ou no número dos equilibristas.

Nessa década de 80, através de seu estúdio Planeta Guillis, conheceu a patife Band, liderada por Paulo Barnabé. Um projeto musical que misturava jazz, hard-rock e ritmos brasileiros. Ele tocou por um tempo com a Patife Band, antes de gravar seu primeiro álbum, ele deixou o grupo para entrar no RPM.

Na noite conheceu Luiz Schiavon, que o convidou para participar de um ensaio com o RPM, na época ele tocava com 6 bandas.

Ele chegou no ensaio do RPM em seu fusca, e resolveu levar sua bateria simmons, que era uma raridade naquela época, pouquíssimos tinham. Ele havia comprado há pouco tempo com a ajuda de sua mãe, já que seu pai não queria que ele tocasse bateria.

Veja a história completa em nosso canal do youtube.