Naja é um caso único no rock nacional, foi a única música instrumental que ficou entre as mais tocadas nas rádios, durante 1986.
Veja a história da musica no video a seguir.
Pela necessidade de mais músicas, para o show dirigido por Ney Matogrosso, a banda teve que adicionar dois covers, que foram London London, de Caetano Veloso, e "Flores Astrais", da banda secos e molhados.
Foram acrescentadas duas novas composições da banda, a politizada Alvorada Voraz, e Naja, composição de Paulo Ricardo e Luiz Schiavon.
Assim como foi descrito no livro do RPM, Revelações por Minuto, Naja, foi resultado da junção de duas outras músicas dos tempos do Aura, banda de Paulo Ricardo e Luiz Schiavon.
Dos anos de trabalho conjunto realizados no projeto Aura, infelizmente não temos nenhuma demo, por isso Naja é a única coisa que os fãs têm à disposição, como uma das músicas que nasceu daquele projeto de Rock progressivo.
Naja é a união de duas músicas do Aura, uma de Luiz Schiavon e outra de Paulo Ricardo.
As duas eram para ser uma new wave dançante, mas não funcionavam como uma só.
Num dos ensaios para definição das novas músicas, as duas foram desdobradas, onde havia duas batidas, ficou apenas uma.
Lembremos que o Aura, foi a primeira banda que Paulo Ricardo e Luiz Schiavon formaram em 1979, apesar de vários anos de trabalho, nunca fizeram um show, então decidiram não dar continuidade ao projeto.
Da mesma forma foi importante para ambos, pois eles montaram as bases e os moldes, do caminho que ambos deveriam seguir para trabalhar e compor juntos, no que viria a constituir anos depois, o projeto chamado RPM.
Sobre Naja, em entrevista ao site gente, Luiz Schiavon lamentou a falta do gosto do público pela música instrumental.
"Isso é uma coisa que me deixa chateado. Quando era jovem, com 20 e poucos anos, voce ia ao auditório do Anhembi, e via 3 mil pessoas assistindo o Egberto Gismonti.
Por esse tipo de influência fizemos Naja, que chegou ao top 5 nas rádios do Brasil.
Hoje isso acabou, e a música instrumental brasileira, que sempre foi uma das melhores do mundo, vem desaparecendo.
Conforme contado no livro do RPM, surpreendentemente foi uma das poucas músicas instrumentais na história da música brasileira, que chegaram a figurar nas paradas de sucesso de todas as rádios.
Foram acrescentadas duas novas composições da banda, a politizada Alvorada Voraz, e Naja, composição de Paulo Ricardo e Luiz Schiavon.
Assim como foi descrito no livro do RPM, Revelações por Minuto, Naja, foi resultado da junção de duas outras músicas dos tempos do Aura, banda de Paulo Ricardo e Luiz Schiavon.
Dos anos de trabalho conjunto realizados no projeto Aura, infelizmente não temos nenhuma demo, por isso Naja é a única coisa que os fãs têm à disposição, como uma das músicas que nasceu daquele projeto de Rock progressivo.
Naja é a união de duas músicas do Aura, uma de Luiz Schiavon e outra de Paulo Ricardo.
As duas eram para ser uma new wave dançante, mas não funcionavam como uma só.
Num dos ensaios para definição das novas músicas, as duas foram desdobradas, onde havia duas batidas, ficou apenas uma.
Lembremos que o Aura, foi a primeira banda que Paulo Ricardo e Luiz Schiavon formaram em 1979, apesar de vários anos de trabalho, nunca fizeram um show, então decidiram não dar continuidade ao projeto.
Da mesma forma foi importante para ambos, pois eles montaram as bases e os moldes, do caminho que ambos deveriam seguir para trabalhar e compor juntos, no que viria a constituir anos depois, o projeto chamado RPM.
Sobre Naja, em entrevista ao site gente, Luiz Schiavon lamentou a falta do gosto do público pela música instrumental.
"Isso é uma coisa que me deixa chateado. Quando era jovem, com 20 e poucos anos, voce ia ao auditório do Anhembi, e via 3 mil pessoas assistindo o Egberto Gismonti.
Por esse tipo de influência fizemos Naja, que chegou ao top 5 nas rádios do Brasil.
Hoje isso acabou, e a música instrumental brasileira, que sempre foi uma das melhores do mundo, vem desaparecendo.
Conforme contado no livro do RPM, surpreendentemente foi uma das poucas músicas instrumentais na história da música brasileira, que chegaram a figurar nas paradas de sucesso de todas as rádios.