A troca de Maluly por Mazzola no álbum Rádio Pirata ao vivo do RPM em 1986.
O primeiro álbum do RPM, o Revoluções Por Minuto, foi produzido por Luiz Carlos Maluly, um dos maiores produtores musicais do país.
Esse álbum lançado em 1985 foi um grande sucesso, a maioria das músicas alcançaram ainda maior sucesso, com as versões ao vivo do álbum Rádio Pirata ao vivo em 1986.
Quando o sucesso de London London forçou a banda a gravar um álbum ao vivo, era esperado que o RPM mantivesse o mesmo produtor, que esteve com a banda desde o início do grupo em 1984, mais isso não aconteceu.
A história da troca de produtor é contada no livro Revelações por Minuto de Marcelo Leites.
Na época Marcos Maynard, falou que a troca de Maluly por Mazzola foi uma besteira, e uma grande sacanagem com o Maluly.
Com o sucesso de London London, a gravadora, junto com seu empresário Manoel Poladián e a banda, decidiram lançar um álbum ao vivo para incluir essa música.
Um dos primeiros atritos entre Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, foi em relação ao produtor do disco Rádio pirata ao vivo. Luiz queria que o produtor fosse Luiz Carlos Maluly, e Paulo Ricardo escolheu que a produção ficasse a cargo de Marco Mazzola, até pela indicação da gravadora, e para viabilizar a mixagem do disco em Los Angeles, nos Estados Unidos.
No livro Maynard afirmou que, “O Ney Matogrosso vendeu bem o Mazzola para o Paulo Ricardo. Mazzola é um cara envolvente e já era uma estrela na época.
Manoel Poladián o empresário do RPM tambem queria que o produtor fosse o Maluly.
“Não chamar o Maluly para produzir o disco ao vivo, foi política medíocre da gravadora CBS. Roberto Augusto era amigo do Mazzola e chamou para a produção".
Com as gravações piratas estouradas nas rádios, o sucesso seria inevitável, e o produtor ganharia muito dinheiro.
O Marco Mazzola estava envolvido com a MPB, tinha produzido discos do Milton Nascimento e Ney Matogrosso, e o RPM estava em busca de mesclar as sonoridades, então acabou sendo o escolhido para a produção do disco ao vivo.
A sacanagem da história, foi que o Luiz Carlos Maluly ficou sabendo que não seria mais o produtor do RPM através de um programa de rádio.
O produtor estava concedendo uma entrevista à rádio Jovem Pan, de São Paulo, direto de um show, e foi perguntado como ele se sentia não sendo mais o produtor do RPM.
A história que foi contada nos bastidores para Maluly foi de que o negócio falou mais alto. A CBS queria contratar os artistas Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Simone.
Maluly era um produtor jovem, iniciante e um pouco tímido, e Marco Mazzola, que era o produtor de astros de primeira grandeza da MPB na época, já era um grande sucesso no meio artístico.
Como Mazzola poderia pedir muito dinheiro para trabalhar na gravadora, se fosse proposta para ele a produção do novo LP do RPM, certamente a negociação seria facilitada.
Segundo Marcos Maynard, outros interesses falaram mais alto do que os interesses artísticos para esse disco do RPM. "A CBS tinha interesse em contratar alguns artistas. Mazzola era o produtor desses artistas da MPB. Seria muito interessante para a gravadora ter o produtor trabalhando com seu melhor produto naquele momento, que era o RPM", confessa Maynard.
Em depoimento para o livro do RPM, Maluly falou:
"Fiquei muito chateado na época" ."Era a primeira grande oportunidade que eu tinha para ganhar um dinheiro como produtor. Acabei sendo excluído deste trabalho e fiquei muito chateado".
"Nunca me foi explicado por que eu não fui chamado para colher os frutos do trabalho do primeiro disco", confessa Maluly.
Porém, Maluly continuou sendo amigo dos rapazes do RPM. Nunca perdeu o contato, e esse apreço era reconhecido. Tempo depois ele seria o produtor do segundo álbum de estúdio, o Quatro Coiotes.
"Sempre que eles iam fazer os programas de TV, me chamavam para ir junto. No Perdidos na Noite, no Bolinha e no Raul Gil, eu sempre estava com a banda até para eles se sentirem mais seguros", lembra Maluly.
Na época Marcos Maynard, falou que a troca de Maluly por Mazzola foi uma besteira, e uma grande sacanagem com o Maluly.
Com o sucesso de London London, a gravadora, junto com seu empresário Manoel Poladián e a banda, decidiram lançar um álbum ao vivo para incluir essa música.
Um dos primeiros atritos entre Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, foi em relação ao produtor do disco Rádio pirata ao vivo. Luiz queria que o produtor fosse Luiz Carlos Maluly, e Paulo Ricardo escolheu que a produção ficasse a cargo de Marco Mazzola, até pela indicação da gravadora, e para viabilizar a mixagem do disco em Los Angeles, nos Estados Unidos.
No livro Maynard afirmou que, “O Ney Matogrosso vendeu bem o Mazzola para o Paulo Ricardo. Mazzola é um cara envolvente e já era uma estrela na época.
Manoel Poladián o empresário do RPM tambem queria que o produtor fosse o Maluly.
“Não chamar o Maluly para produzir o disco ao vivo, foi política medíocre da gravadora CBS. Roberto Augusto era amigo do Mazzola e chamou para a produção".
Com as gravações piratas estouradas nas rádios, o sucesso seria inevitável, e o produtor ganharia muito dinheiro.
O Marco Mazzola estava envolvido com a MPB, tinha produzido discos do Milton Nascimento e Ney Matogrosso, e o RPM estava em busca de mesclar as sonoridades, então acabou sendo o escolhido para a produção do disco ao vivo.
A sacanagem da história, foi que o Luiz Carlos Maluly ficou sabendo que não seria mais o produtor do RPM através de um programa de rádio.
O produtor estava concedendo uma entrevista à rádio Jovem Pan, de São Paulo, direto de um show, e foi perguntado como ele se sentia não sendo mais o produtor do RPM.
A história que foi contada nos bastidores para Maluly foi de que o negócio falou mais alto. A CBS queria contratar os artistas Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Simone.
Maluly era um produtor jovem, iniciante e um pouco tímido, e Marco Mazzola, que era o produtor de astros de primeira grandeza da MPB na época, já era um grande sucesso no meio artístico.
Como Mazzola poderia pedir muito dinheiro para trabalhar na gravadora, se fosse proposta para ele a produção do novo LP do RPM, certamente a negociação seria facilitada.
Segundo Marcos Maynard, outros interesses falaram mais alto do que os interesses artísticos para esse disco do RPM. "A CBS tinha interesse em contratar alguns artistas. Mazzola era o produtor desses artistas da MPB. Seria muito interessante para a gravadora ter o produtor trabalhando com seu melhor produto naquele momento, que era o RPM", confessa Maynard.
Em depoimento para o livro do RPM, Maluly falou:
"Fiquei muito chateado na época" ."Era a primeira grande oportunidade que eu tinha para ganhar um dinheiro como produtor. Acabei sendo excluído deste trabalho e fiquei muito chateado".
"Nunca me foi explicado por que eu não fui chamado para colher os frutos do trabalho do primeiro disco", confessa Maluly.
Porém, Maluly continuou sendo amigo dos rapazes do RPM. Nunca perdeu o contato, e esse apreço era reconhecido. Tempo depois ele seria o produtor do segundo álbum de estúdio, o Quatro Coiotes.
"Sempre que eles iam fazer os programas de TV, me chamavam para ir junto. No Perdidos na Noite, no Bolinha e no Raul Gil, eu sempre estava com a banda até para eles se sentirem mais seguros", lembra Maluly.