Até que enfim, Paulo Ricardo e Fernando Deluqui chegam a acordo sobre uso do nome RPM, que permite a preservação da obra do grupo original.

A nova banda se chamará RPM - O Legado, o acordo permite a preservação da obra do RPM na formação original.

Depois de 7 anos, a briga acabou, até que enfim.

Depois de 7 anos, de brigas na Justiça e muitas reviravoltas na mídia, o que nós fãs da banda esperávamos, um fim para tudo isso.
Por um lado, mantém-se o nome de RPM, que só poderia ser utilizado pelos 4 membros originais, após o acordo assinado em 2007, e Fernando Deluqui poderá continuar o seu trabalho, com outro nome, levando adiante o legado de a banda. É por isso que o grupo agora se chamará RPM, o legado. Com isso, todas as partes ganham. Os fãs agradecem que os únicos dois membros vivos tenham conseguido chegar a um acordo e que o bom nome do RPM e sua história sejam respeitados. Agora só restam suas histórias e suas músicas.
Paulo Ricardo e Fernando Deluqui chegaram a um acordo na Justiça e emitiram uma nota conjunta em que afirmam que o guitarrista poderá usar o nome "RPM - O Legado".

Isso aconteceu após uma longa disputa judicial, Deluqui, único membro original do RPM, usará o nome na banda com nova formação. Paulo Ricardo segue carreira solo desde 2017.

Paulo Ricardo e Fernando Deluqui firmaram acordo que permite "preservação da obra do RPM na formação original" e "viabiliza os projetos de Deluqui e sua nova banda".

"Para alcançar esse entendimento mútuo foi essencial compreender que todas as iniciativas tomadas por Paulo Ricardo e Fernando Deluqui sempre tiveram por objetivo preservar a memória e os valores que inspiraram os inúmeros sucessos do RPM, banda que Paulo Ricardo liderou com enorme competência e talento e da qual nunca se afastou", diz a nota, assinada pelos dois músicos.

O comunicado afirma que Deluqui tem "todo direito de desenvolver novos projetos com a nova banda". "Apesar de não ser o RPM, tem um dos integrantes da banda original. Daí o novo nome: RPM O LEGADO, que assim será denominado nas plataformas digitais e redes sociais." Paulo Ricardo e Deluqui agradecem os fãs e afirmam que os desentendimentos ficaram no passado. "Em 2017 houve um grande mal-entendido. Paulo Ricardo quis dar uma pausa e Luiz Schiavon, P.A. e eu quisemos continuar, infelizmente nos desentendemos, mas isto ficou no passado", diz Deluqui. Eles também dizem que a história da banda supera as diferenças entre os integrantes. O sucesso conquistado pela banda RPM e o impacto que sua música causou no coração e na memória de todos é algo que jamais irá desaparecer. Supera em muito qualquer diferença que possa ter existido no passado. Paulo Ricardo e Fernando Deluqui agradecem a todos os seus fãs e admiradores que continuam servindo de inspiração para outros tantos sucessos que virão e comunicam que toda a obra da formação original da banda, com Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo P.A. Pagni estará disponível em todos os apps de música assim como os vídeos no YouTube sob o nome de RPM, sigla de Revoluções por Minuto. Em entrevista a Splash, Paulo Ricardo disse estar "muito aliviado" com a resolução do caso. "Foi uma coisa truculenta, difícil, judicializada. Foi péssimo, mas que chegou a um final feliz, e é isso que interessa. Tudo bem quando termina bem. [...] Isso é uma coisa que entristece a gente, porque fomos tão amigos, fizemos tanto sucesso juntos, e estar em uma situação de litígio não é bom para ninguém. Isso está resolvido, essa energia se dissipou", disse.