A história inédita da participação de Charles Gavin como baterista do RPM

Charles Gavin, baterista do RPM.

Até a chegada de Paulo Pagni em 1985, o RPM teve vários bateristas que passaram pela banda, desde um médico, até o jovem Junior, um garoto que era menor de idade e não podia tocar nos shows que a banda fazia na noite, passando por Charles 


Gavin, que após sair da banda Ira!, fez parte do RPM por alguns meses.

Veja essa história no video a seguir:
Essa história é contada por Luiz Schiavon, Paulo Ricardo e pelo próprio Charles Gavin, que tocou nos ensaios grande parte do repertório que viria a ser o primeiro disco da banda, lançado em 1985.

Charles 
Gavin, conhecido nacionalmente por ser baterista dos Titãs, foi convidado por Luiz Schiavon, fez parte da banda no início, e ensaiou com a banda durante os últimos meses de 1984.

Nessa época várias bandas ensaiavam na casa do saudoso Ciro Pessoa, ex-integrante do Titãs e do Cabine C, entre elas RPM, o IRA e os Titãs entre outras bandas, por isso houve grande camaradagem entre seus integrantes na época.

Mas o RPM, apesar de muitos ensaios e alguns shows que fez na noite paulista, esperava conseguir uma gravadora para lançar seu trabalho. Nessa época os Titãs ja tinham a música “Sonifera Ilha” estourada, que era sucesso nas rádios e uma importante banda do cenário do rock paulista.

No Natal de 1985 Charles recebeu um telefonema de Branco Mello, com um convite irrecusável, fazer parte dos Titãs.

Mas Charles não avisou ao RPM que estava saindo do grupo e assim, em janeiro de 1985, Paulo Ricardo descobriu pela televisão que o baterista de sua banda agora fazia parte dos Titãs.

A história tambem é contada no livro dias de luta de Ricardo alexandre.
 

Charles Gavin não durou mais do que três meses no RPM. Ele já era o segundo baterista da banda, foi convidado porque Paulo e Luiz queriam “um negócio sério”, mais do que o adolescente Moreno Júnior poderia assumir. O que ninguém esperava é que, justamente na época, os Titãs demitissem André Jung. E foi convidado por Branco Mello.