A história do quarto álbum do RPM, o terceiro álbum de estúdio que a banda lançaria no mercado em 1990 ou início de 1991, mas que foi cancelado devido ao fim do o grupo, em 1989.
Vamos nos basear em depoimentos dos integrantes do RPM, pessoas próximas à banda, matérias da imprensa e por fim, algumas análises que realizamos no canal, para tentar reconstruir a história deste álbum.
Luiz Schiavon, tecladista e cofundador do RPM junto com Paulo Ricardo, reconheceu que muitas das músicas que fariam parte do novo álbum do RPM foram para o grupo Projeto S, banda formada por Luiz em 1990.
A historia do Projeto S
Que música deste trabalho tem a musicalidade do RPM, aqui temos que pensar por exemplo nas músicas “Virgem”, “Sinal Vermelho” e "Alice No Pais Do Espelho”.
Com certeza as letras das músicas seriam diferentes, visto que Luiz Schiavon sempre esteve no comando da música e dos arranjos, mas a letra sempre foi trabalho do Paulo Ricardo.
Com certeza mais composições lançadas pelo Projeto S fariam parte do RPM, mas essas faixas são as que têm mais cara do RPM.
Se pensarmos que o Projeto S, pegou várias das composições que seriam do RPM, o mesmo pode ser dito dos 2 trabalhos solo lançados por Paulo Ricardo, em 1989 e 1991.
A um passo da eternidade certamente seria uma das músicas que poderia fazer parte deste novo álbum do RPM. Embora houvesse a intenção de Paulo Ricardo em 1989 de se afastar do som do RPM, esta música tem o teclado do RPM, semelhante ao som da banda em 1985.
Os discos de Paulo Ricardo de 1989 e 1991 são duas grandes obras, que infelizmente não tiveram o sucesso que mereciam, e isso talvez se deva ao fato de a crítica lhe ter dado as costas, devido a todos os problemas com a imprensa em 1988.
Da mesma forma, ambos trabalhos têm ótimas músicas, e vou escolher “Dos por cem” como uma música que pudesse representar os caminhos musicais que o RPM poderia estar percorrendo naquela época.
Isso fica evidente na matéria do Caderno 2, onde se faz uma resenha do algum Psicotrópico de 1991. “Ao final fica a impressão de que, se ainda existisse, talvez o RPM estivesse seguindo esta trilha”.
Infelizmente, como tantos outros trabalhos do RPM, o quarto album ficou engavetado pelo seus membros. Como contamos no documentário Quatro Coiotes, se a banda tivesse lançado um novo álbum depois de 1988, talvez tivessem uma carreira um pouco mais longa. Um novo álbum com novos sucessos teria lhe permitido ter uma sobrevida.
Para uma banda da importância do RPM, possui uma discografia pouco extensa, se é comparada a outras bandas da década de 80, devido àqueles longos hiatos que a banda teve em quase 40 anos de existência, em decorrência de problemas de relacionamento, problemas judiciais e diferenças musicais.
O RPM nunca foi capaz de superar esses problemas, o que explica em parte os poucos anos de trabalho conjunto da banda.
Veja a historia do album no video .
A historia do Projeto S
A única música que conhecemos que faria parte do novo álbum do RPM e que a banda tocou na turnê de divulgação de “Quatro Coiotes” foi Nas Rochas, que Paulo Ricardo acabou gravando em seu álbum solo em 1989. Nas Rochas é na verdade um poema do autor russo Velimir Khlebnikov, adaptado por Augusto De Campos, que acaba sendo transformado em música através de Paulo Ricardo, que aparece como um dos compositores.
Entendendo que esta é a única música que faria parte do novo álbum, será a nossa faixa número 1, a partir de agora as músicas ou demos que serão incluídas, são pelas informações de pessoas próximas da banda e em outros casos especulações.
Para procurar mais músicas do álbum, temos que recorrer ao trabalho lançado por Luiz Schiavon em 1990, já que várias das músicas que fariam parte do novo álbum do RPM, foram lançadas pelo Projeto S.
Entendendo que esta é a única música que faria parte do novo álbum, será a nossa faixa número 1, a partir de agora as músicas ou demos que serão incluídas, são pelas informações de pessoas próximas da banda e em outros casos especulações.
Para procurar mais músicas do álbum, temos que recorrer ao trabalho lançado por Luiz Schiavon em 1990, já que várias das músicas que fariam parte do novo álbum do RPM, foram lançadas pelo Projeto S.
Que música deste trabalho tem a musicalidade do RPM, aqui temos que pensar por exemplo nas músicas “Virgem”, “Sinal Vermelho” e "Alice No Pais Do Espelho”.
Com certeza as letras das músicas seriam diferentes, visto que Luiz Schiavon sempre esteve no comando da música e dos arranjos, mas a letra sempre foi trabalho do Paulo Ricardo.
Com certeza mais composições lançadas pelo Projeto S fariam parte do RPM, mas essas faixas são as que têm mais cara do RPM.
Se pensarmos que o Projeto S, pegou várias das composições que seriam do RPM, o mesmo pode ser dito dos 2 trabalhos solo lançados por Paulo Ricardo, em 1989 e 1991.
A um passo da eternidade certamente seria uma das músicas que poderia fazer parte deste novo álbum do RPM. Embora houvesse a intenção de Paulo Ricardo em 1989 de se afastar do som do RPM, esta música tem o teclado do RPM, semelhante ao som da banda em 1985.
Os discos de Paulo Ricardo de 1989 e 1991 são duas grandes obras, que infelizmente não tiveram o sucesso que mereciam, e isso talvez se deva ao fato de a crítica lhe ter dado as costas, devido a todos os problemas com a imprensa em 1988.
Da mesma forma, ambos trabalhos têm ótimas músicas, e vou escolher “Dos por cem” como uma música que pudesse representar os caminhos musicais que o RPM poderia estar percorrendo naquela época.
Isso fica evidente na matéria do Caderno 2, onde se faz uma resenha do algum Psicotrópico de 1991. “Ao final fica a impressão de que, se ainda existisse, talvez o RPM estivesse seguindo esta trilha”.
Infelizmente, como tantos outros trabalhos do RPM, o quarto album ficou engavetado pelo seus membros. Como contamos no documentário Quatro Coiotes, se a banda tivesse lançado um novo álbum depois de 1988, talvez tivessem uma carreira um pouco mais longa. Um novo álbum com novos sucessos teria lhe permitido ter uma sobrevida.
Para uma banda da importância do RPM, possui uma discografia pouco extensa, se é comparada a outras bandas da década de 80, devido àqueles longos hiatos que a banda teve em quase 40 anos de existência, em decorrência de problemas de relacionamento, problemas judiciais e diferenças musicais.
O RPM nunca foi capaz de superar esses problemas, o que explica em parte os poucos anos de trabalho conjunto da banda.
Veja a historia do album no video .