O disco Paulo Ricardo & RPM foi lancado em 1993, em portugues e espanhol
A história do album Paulo Ricardo & RPM, confira no video a seguir.
PÉROLA
(Paulo Ricardo / Fernando Deluqui)
Sonhos são seus olhos abertos bárbaros
Sempre os mesmos sonhos despertam tão pertos
Quase posso vê-la, tão bela pérola
Sua pele clara, lunar e pálida
E eu fujo e não te vejo então,
Finjo que não te desejo mais
Teu beijo, teu mistério, teu sexo
O medo e tudo mais
Menina anfetamina
Me ensina a química
E a física entre nós dois
Amálgama do amor
GÊNESE
(Paulo Ricardo / Fernando Deluqui)
Perto do fim do mundo
Todo sinal no fundo parece recomeçar
Parece retomar, parece refazer
Parece prece e prazer
Parece o fim do mundo
Não é o fim do mundo
Não é ainda não
Parece o paraíso
Parece apocalipse
Gênese ressurreição
Perto do fim do mundo todo segundo é tudo
Toda segunda é igual
E tudo é sinal dos tempos, tudo é final dos tempos
Parece ser sempre igual
Baby menina ainda é cedo ainda, há tempo pra nós dois
Nunca se sabe o que nos espera depois
Não pretendo esperar, não entendo o que há
O que acontece com essa gente devagar
Não espero chegar, eu não quero passar
Pela vida como quem tem que se desculpar
Perto do fim do mundo acho que todo mundo
Já acredita no fim
E acham que vão pro céu, pensam
Quem sabe eu não mereça um pedaço do céu
VENENO
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Só eu sei onde vou
Sexo e drogas e rock'n'roll
Nunca foi nem será
I can't get no satisfaction
Se a morte é o fim
Deixe as coisas assim
Como estão
Outra vez, só nos dois
Nesse papo tempos depois
E o que há afinal
De tão errado se está tudo igual
Se o texto é o mesmo
É só um pretexto pra gente ficar
Falando a esmo dos mesmos problemas
Na mesa de um bar
Tantos anos e tanta gente
Tantos planos tão diferentes
Tanto tempo e tantos projetos
Mas acho que estamos cada vez mais perto
Se eu errei, se eu perdi
Pelo menos eu aprendi
Day and night, night and day
Se no final eu te encontrei
E em tua beleza
Em toda a minha fraqueza
Entendi
Que é do próprio veneno
Que se extraí o antídoto
Eu vi
No fim do túnel a luz
Dos seus olhos azuis
Meu amor
SURFISTA PRATEADO
(Paulo Ricardo)
Ao teu lado amor, ao te ver dormir
Na paz do senhor, os sonhos hão de vir
Como os anjos vêm pra abençoar
Esse nosso amor que veio pra ficar
Quero estar aqui sempre junto a ti
Quero ser aquilo tudo que alguém
Deve ser pra alguém que se ama tanto assim
Ao teu lado amor, chego a acreditar
Que tudo vai mudar, e tudo vai mudar
E pra começar, quero te dizer
Que eu não vou deixar esse sonho acabar
Se você soubesse como eu te amo
Se esse amor coubesse num oceano
Prá você surfar nossas ondas de prazer
O FIM
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Eu vejo a história se repetir
Eu vejo a Queda da Bastilha
Estilhaços em Brasília, e aí?
Condenado à guilhotina
O povo se amotina e toma a decisão
Entre a verdade e a condução
Entre a metade e a condição
Um voto, um vale refeição
Nova guerra, nova ordem
Nova Iorque, nova eleição
E a mãe de todas as guerras enterra os seus filhos em vão
E pra que, de que adianta nenhuma guerra é santa
Todo tiro é dado em vão
Todo soldado é um garoto alucinado que se mata
Por um sonho uma ilusão
E tudo por dinheiro, tudo pelo poder
E sempre foi assim
Fazem tudo por dinheiro, tudo pelo poder
Isso pra mim é o fim
E onde vive como vive e sobrevive essa geração?
De gabirus e meninos, meninas com uma arma na mão
E se a escola é uma favela, a favela é uma escola
Onde se aprende a lei do cão
Onde se compra e vende gente
Onde se elege um presidente
Onde se mata um homem bom
(Paulo Ricardo / Fernando Deluqui)
Sonhos são seus olhos abertos bárbaros
Sempre os mesmos sonhos despertam tão pertos
Quase posso vê-la, tão bela pérola
Sua pele clara, lunar e pálida
E eu fujo e não te vejo então,
Finjo que não te desejo mais
Teu beijo, teu mistério, teu sexo
O medo e tudo mais
Menina anfetamina
Me ensina a química
E a física entre nós dois
Amálgama do amor
GÊNESE
(Paulo Ricardo / Fernando Deluqui)
Perto do fim do mundo
Todo sinal no fundo parece recomeçar
Parece retomar, parece refazer
Parece prece e prazer
Parece o fim do mundo
Não é o fim do mundo
Não é ainda não
Parece o paraíso
Parece apocalipse
Gênese ressurreição
Perto do fim do mundo todo segundo é tudo
Toda segunda é igual
E tudo é sinal dos tempos, tudo é final dos tempos
Parece ser sempre igual
Baby menina ainda é cedo ainda, há tempo pra nós dois
Nunca se sabe o que nos espera depois
Não pretendo esperar, não entendo o que há
O que acontece com essa gente devagar
Não espero chegar, eu não quero passar
Pela vida como quem tem que se desculpar
Perto do fim do mundo acho que todo mundo
Já acredita no fim
E acham que vão pro céu, pensam
Quem sabe eu não mereça um pedaço do céu
VENENO
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Só eu sei onde vou
Sexo e drogas e rock'n'roll
Nunca foi nem será
I can't get no satisfaction
Se a morte é o fim
Deixe as coisas assim
Como estão
Outra vez, só nos dois
Nesse papo tempos depois
E o que há afinal
De tão errado se está tudo igual
Se o texto é o mesmo
É só um pretexto pra gente ficar
Falando a esmo dos mesmos problemas
Na mesa de um bar
Tantos anos e tanta gente
Tantos planos tão diferentes
Tanto tempo e tantos projetos
Mas acho que estamos cada vez mais perto
Se eu errei, se eu perdi
Pelo menos eu aprendi
Day and night, night and day
Se no final eu te encontrei
E em tua beleza
Em toda a minha fraqueza
Entendi
Que é do próprio veneno
Que se extraí o antídoto
Eu vi
No fim do túnel a luz
Dos seus olhos azuis
Meu amor
SURFISTA PRATEADO
(Paulo Ricardo)
Ao teu lado amor, ao te ver dormir
Na paz do senhor, os sonhos hão de vir
Como os anjos vêm pra abençoar
Esse nosso amor que veio pra ficar
Quero estar aqui sempre junto a ti
Quero ser aquilo tudo que alguém
Deve ser pra alguém que se ama tanto assim
Ao teu lado amor, chego a acreditar
Que tudo vai mudar, e tudo vai mudar
E pra começar, quero te dizer
Que eu não vou deixar esse sonho acabar
Se você soubesse como eu te amo
Se esse amor coubesse num oceano
Prá você surfar nossas ondas de prazer
O FIM
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Eu vejo a história se repetir
Eu vejo a Queda da Bastilha
Estilhaços em Brasília, e aí?
Condenado à guilhotina
O povo se amotina e toma a decisão
Entre a verdade e a condução
Entre a metade e a condição
Um voto, um vale refeição
Nova guerra, nova ordem
Nova Iorque, nova eleição
E a mãe de todas as guerras enterra os seus filhos em vão
E pra que, de que adianta nenhuma guerra é santa
Todo tiro é dado em vão
Todo soldado é um garoto alucinado que se mata
Por um sonho uma ilusão
E tudo por dinheiro, tudo pelo poder
E sempre foi assim
Fazem tudo por dinheiro, tudo pelo poder
Isso pra mim é o fim
E onde vive como vive e sobrevive essa geração?
De gabirus e meninos, meninas com uma arma na mão
E se a escola é uma favela, a favela é uma escola
Onde se aprende a lei do cão
Onde se compra e vende gente
Onde se elege um presidente
Onde se mata um homem bom
OUTRO LADO
(Fernando Deluqui/Paulo Ricardo)
Outra manhã cinzenta
E eu me sinto tão cansado
Só o que me resta é recomeçar
As rodas giram e o tempo
O tempo não espera ninguém
E não se pode culpar quem apenas quis viver
Um dia eu vi uma única saída
Pra que fugir e ficar
À espera da morte
Outro lado eu falo de um lugar
De um outro lado meu amor não pode faltar
E agora estamos aqui
Juntos novamente
Eu quis dizer, que bom viver na sua
E toda aquela confusão
O que eu posso dizer
Mesmo sem querer fez tanta coisa mudar
Você vai lembrar, eu sei,
Mentiras e verdades que eu te falei
Mas quem não errou e tudo isso já ficou pra trás
Eu só quero ficar com gente em quem confio
E poder dizer que bom viver
Viver, viver pra vencer
E se algum dia isso acabar, mesmo sem querer
Você sabe aonde, aonde me encontrar
(Fernando Deluqui/Paulo Ricardo)
Outra manhã cinzenta
E eu me sinto tão cansado
Só o que me resta é recomeçar
As rodas giram e o tempo
O tempo não espera ninguém
E não se pode culpar quem apenas quis viver
Um dia eu vi uma única saída
Pra que fugir e ficar
À espera da morte
Outro lado eu falo de um lugar
De um outro lado meu amor não pode faltar
E agora estamos aqui
Juntos novamente
Eu quis dizer, que bom viver na sua
E toda aquela confusão
O que eu posso dizer
Mesmo sem querer fez tanta coisa mudar
Você vai lembrar, eu sei,
Mentiras e verdades que eu te falei
Mas quem não errou e tudo isso já ficou pra trás
Eu só quero ficar com gente em quem confio
E poder dizer que bom viver
Viver, viver pra vencer
E se algum dia isso acabar, mesmo sem querer
Você sabe aonde, aonde me encontrar
HORA DO BRASIL
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui/ Franco Júnior)
Hora do Brasil, hora de acertar
Nossos relógios, hora de se ligar
E é hora de desligar o rádio que nos diz
Discursos absurdos como esse país
Em toda hora do Brasil
Hora do Brasil, da rádio difusão
Desse sistema, essa extrema confusão
Desse Brasil que não quer e nem quer escutar
Certos problemas nunca vão passar
Passar na hora do Brasil
Moeda podre, pobreza recessão
Projetos faraônicos, inflação
Decreto-lei, ato institucional
Medidas provisórias coisa tão normal
Em toda hora do Brasil
Hora do Brasil, velho Brasil novo
Cruzeiro não há dinheiro pra cuidar dese povo
Tão distante de quem tem imunidade parlamentar
Tão perto que ninguém parece enxergar
Que agora é a hora do Brasil
ECLIPSE
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Ás vezes eu te amo
Ás vezes eu detono, eu sei
Mas eu não te engano
O tempo todo eu sempre te falei
Sei que algo mudou
E que é inutil explicar
De toda maneira eu vou
Sim
Todo lado escuro que há em mim
Um eclipse do princípio ao fim
NINFA
(Paulo Ricardo/Paulo Pagni)
Ás quatro da madrugada, horário de verão
E ela chega encantada, arrepio, arrastão, me arrastou
Noites assim todos a fim, todos a fim de tudo
Então é sábado e tanta gente querendo acreditar
Em fadas, ninfas, duendes e em sereias do mar
Noites assim todos a fim todos a fim de tudo
E eu te amo tanto
A noite de um mágico encontro
Noites assim todos a fim todos a fim de tudo
E eu te amo tanto
Enigmático encanto
E foi tudo tão bonito que eu custo a acreditar
Teu fruto proibido só eu pude provar
Noites assim todos a fim, todos a fim de tudo
E eu te amo tanto
Noites de um mágico encanto
TREM
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Trem vai e vem, trem vem e vai
Trilhos, teus filhos, teus pais
Quem vai partir, quem vai chegar
Tem sempre alguém pra esperar
Sempre um sinal sempre um aviso
Navegar é preciso é vital
E a vida surfa através dos fios
Dos anos, das curvas dos desvios
Dos desafios, sem hora pra chegar
Trem da central, trem do subúrbio
Trem da morte, distúrbio, o caos
Quebra-quebra, violência, greve, crime, adolescência
Um rock, um batalhão de choque
O gás
VÍRUS
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
No sangue que escorre
De um corte profundo
Em cada um que nasce
Em cada canto do mundo
Há uma bala na agulha
Venosa fagulha
Nova inquisição
Há um vírus no ar
Vampiros reais
Das programações
Há um vidro entre nós
E fantasmas na máquina
Em nossas relações
Enquanto eu acesso
O cérebro, o sexo
Há um processo complexo
Entre o medo e o gozo
E o mais perigoso
Esse jogo de azar
Esse medo de amar
No computador
As informações
Tanatos e Eros
Em nossos corações
Em disquetes e em bytes
Em videos high tech
Em testes de AIDS
FÁLSOS OÁSIS
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
No rosto do Brasil
As rugas de quem te viu
Nas ruas toda a miséria
Nas duas faces da história
Sempre a mesma estória e eu
Nas viagens, cartões postais,
Falsos oásis outros carnavais
Nas paisagens tão desiguais
Eu quero tudo isso e muito mais
E eu não estou sozinho
Nas ruas faço o meu caminho
Ah, eu faço o meu país
Do jeito que eu sempre quis
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui/ Franco Júnior)
Hora do Brasil, hora de acertar
Nossos relógios, hora de se ligar
E é hora de desligar o rádio que nos diz
Discursos absurdos como esse país
Em toda hora do Brasil
Hora do Brasil, da rádio difusão
Desse sistema, essa extrema confusão
Desse Brasil que não quer e nem quer escutar
Certos problemas nunca vão passar
Passar na hora do Brasil
Moeda podre, pobreza recessão
Projetos faraônicos, inflação
Decreto-lei, ato institucional
Medidas provisórias coisa tão normal
Em toda hora do Brasil
Hora do Brasil, velho Brasil novo
Cruzeiro não há dinheiro pra cuidar dese povo
Tão distante de quem tem imunidade parlamentar
Tão perto que ninguém parece enxergar
Que agora é a hora do Brasil
ECLIPSE
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Ás vezes eu te amo
Ás vezes eu detono, eu sei
Mas eu não te engano
O tempo todo eu sempre te falei
Sei que algo mudou
E que é inutil explicar
De toda maneira eu vou
Sim
Todo lado escuro que há em mim
Um eclipse do princípio ao fim
NINFA
(Paulo Ricardo/Paulo Pagni)
Ás quatro da madrugada, horário de verão
E ela chega encantada, arrepio, arrastão, me arrastou
Noites assim todos a fim, todos a fim de tudo
Então é sábado e tanta gente querendo acreditar
Em fadas, ninfas, duendes e em sereias do mar
Noites assim todos a fim todos a fim de tudo
E eu te amo tanto
A noite de um mágico encontro
Noites assim todos a fim todos a fim de tudo
E eu te amo tanto
Enigmático encanto
E foi tudo tão bonito que eu custo a acreditar
Teu fruto proibido só eu pude provar
Noites assim todos a fim, todos a fim de tudo
E eu te amo tanto
Noites de um mágico encanto
TREM
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
Trem vai e vem, trem vem e vai
Trilhos, teus filhos, teus pais
Quem vai partir, quem vai chegar
Tem sempre alguém pra esperar
Sempre um sinal sempre um aviso
Navegar é preciso é vital
E a vida surfa através dos fios
Dos anos, das curvas dos desvios
Dos desafios, sem hora pra chegar
Trem da central, trem do subúrbio
Trem da morte, distúrbio, o caos
Quebra-quebra, violência, greve, crime, adolescência
Um rock, um batalhão de choque
O gás
VÍRUS
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
No sangue que escorre
De um corte profundo
Em cada um que nasce
Em cada canto do mundo
Há uma bala na agulha
Venosa fagulha
Nova inquisição
Há um vírus no ar
Vampiros reais
Das programações
Há um vidro entre nós
E fantasmas na máquina
Em nossas relações
Enquanto eu acesso
O cérebro, o sexo
Há um processo complexo
Entre o medo e o gozo
E o mais perigoso
Esse jogo de azar
Esse medo de amar
No computador
As informações
Tanatos e Eros
Em nossos corações
Em disquetes e em bytes
Em videos high tech
Em testes de AIDS
FÁLSOS OÁSIS
(Paulo Ricardo/Fernando Deluqui)
No rosto do Brasil
As rugas de quem te viu
Nas ruas toda a miséria
Nas duas faces da história
Sempre a mesma estória e eu
Nas viagens, cartões postais,
Falsos oásis outros carnavais
Nas paisagens tão desiguais
Eu quero tudo isso e muito mais
E eu não estou sozinho
Nas ruas faço o meu caminho
Ah, eu faço o meu país
Do jeito que eu sempre quis